Camarote Leonino
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma sucessão coerente e competente
Rui Gomes, em 08.11.24
De facto, Rúben Amorim aceitou a proposta do Manchester United, “mas vai deixar uma equipa muito competente, bem motivada, com ambição de ganhar”.
Estou moderadamente optimista, a estrutura para o futebol está bem afinada, acredito que aprendeu com os erros do passado e que dará continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos. Outro treinador principal pode implicar novos processos decisórios, no entanto estou convicto de que será uma sucessão coerente e competente.
Não me recordo de um período tão bom do Sporting, agora a atitude sábia é manter o que está muito bem montado, olear as peças que necessitem disso, e conduzir a equipa a novas vitórias. Quem for contratado para substituir Amorim terá toda a informação relevante e o apoio do plantel, dos dirigentes e ainda dos adeptos. Todos nós temos fome de mais títulos e troféus e uma vontade infinita de ver os nossos grandes jogadores galgarem os degraus do sucesso.
Texto da autoria de Leão Zargo
31 comentários
De Luis Carvalho a 08.11.2024 às 14:45
Os jogadores não vão desaprender de jogar, também não vão aperfeiçoar técnica individual. A questão principal é se quem vier a comandar, muito possivelmente João Pereira, tem a mesma capacidade de liderar. Se as suas decisões sobre a titularidade, as substituições, a táctica de jogo, etc, é compreendida e aceite da mesma forma pelo plantel. Quando alguém que lidera um grupo por muito tempo, e quatro épocas e meia é muito tempo em futebol, sai, o sucessor tem que ser aceite, nem sempre é fácil e sei-o por experiência própria, vai ouvir “ mas Amorim fazia assim, não assado”, a herança do sucesso é sempre pesada, e há quem tenha “ bright eyes”, Amorim tinha-os, João Pereira não sei.
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 15:21
Luís Carvalho
É essencialmente como refere, no próximo treinador a questão central é a capacidade de liderar. Considerando o contexto, o momento não é de aplicar novas ideias, mas de dar continuidade ao que de bom está a ser feito. Acrescento que o novo técnico poderá ter uma outra "limitação": não vai ter um Hugo Viana totalmente disponível para o acompanhar no dia a dia.
É essencialmente como refere, no próximo treinador a questão central é a capacidade de liderar. Considerando o contexto, o momento não é de aplicar novas ideias, mas de dar continuidade ao que de bom está a ser feito. Acrescento que o novo técnico poderá ter uma outra "limitação": não vai ter um Hugo Viana totalmente disponível para o acompanhar no dia a dia.
De Luis Carvalho a 08.11.2024 às 15:32
Tem razão, será necessária uma maior presença do Presidente e certamente encontrar alguém para futuro com competências e boa capacidade para se mexer no mercado de jogadores, boa relação com agentes e obviamente que faça a ponte entre Varandas e o treinador/jogadores.
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 16:00
Luís Carvalho
Sim, principalmente a importância de alguém que faça a ponte entre o presidente e o treinador/jogadores, que conheça a especificidade daquilo que costumamos designar "balneário".
Sim, principalmente a importância de alguém que faça a ponte entre o presidente e o treinador/jogadores, que conheça a especificidade daquilo que costumamos designar "balneário".
De Leão do Norte a 08.11.2024 às 23:46
Amigos,
Na linha do que expuseram anteriormente, os elementos constituintes da futura equipa técnica também serão um factor importante. A presença de alguém com afinidade ao plantel estabilizaria a situação e reforçava a posição do técnico.
Bem sei que a realidade é muito diferente, mas dou o exemplo da NBA. Quando é escolhido um técnico novo, sem curriculum e com limitada experiência de liderança, os adjuntos são técnicos experientes, com espírito de liderança e curriculum recheado.
Na linha do que expuseram anteriormente, os elementos constituintes da futura equipa técnica também serão um factor importante. A presença de alguém com afinidade ao plantel estabilizaria a situação e reforçava a posição do técnico.
Bem sei que a realidade é muito diferente, mas dou o exemplo da NBA. Quando é escolhido um técnico novo, sem curriculum e com limitada experiência de liderança, os adjuntos são técnicos experientes, com espírito de liderança e curriculum recheado.
De RCL a 08.11.2024 às 15:01
O treinador é a peça mais importante dum jogo de futebol. A tática é muito importante e ensaiada em semanas. Os jogadores por muito bons que sejam precisam de um Maestro.
Alguém tem dúvidas de que o Benfica, na quarta-feira , com outro Mister , teria feito melhor?
Alguém tem dúvidas de que o Benfica, na quarta-feira , com outro Mister , teria feito melhor?
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 15:23
RCL
Bem visto. O treinador é quem lidera, escolhe, define e estabelece procedimentos e estratégias. Nele reside, em grande parte, o sucesso ou o insucesso da equipa.
Bem visto. O treinador é quem lidera, escolhe, define e estabelece procedimentos e estratégias. Nele reside, em grande parte, o sucesso ou o insucesso da equipa.
De RCL a 08.11.2024 às 17:48
Não tem nada a ver connosco, vem em todos os jornais:” ninguém entende a tática de Lage, a começar pelos jogadores do Benfica”.
Com o mal do vizinho podemos bem. Espero que não seja contagioso
Com o mal do vizinho podemos bem. Espero que não seja contagioso
De José Santos a 08.11.2024 às 19:14
Caro RCL
Há uma palavra que usou no seu comentário que deveria ser proibida (quiçá barrada) aqui no blogue....
SL
Há uma palavra que usou no seu comentário que deveria ser proibida (quiçá barrada) aqui no blogue....
SL
De Ze das Alcagoitas a 08.11.2024 às 19:57
Então explique aí o porque de muitos treinadores serem bons e nada ganharem! Será do maestro ou será porque não possuem uma boa orquestra!!!! 
isto será posto há prova a partir de segunda feira…veremos se era do maestro ou se era da orquestra 
isto será posto há prova a partir de segunda feira…veremos se era do maestro ou se era da orquestra 
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 20:38
Ze das Alcagoitas
Em princípio, maestro e orquestra têm de ser bons para potenciarem as respetivas qualidades. Um sem o outro nada vale.
Em princípio, maestro e orquestra têm de ser bons para potenciarem as respetivas qualidades. Um sem o outro nada vale.
De José Sousa a 08.11.2024 às 21:03
Porque o futebol não é matemática.
A conjugação de múltiplos factores, pequeninos e grandes, que contribuem para o sucesso ou insucesso.
Tenha por exemplo uma orquestra, se um dos elementos falhar ou não for bom, a orquestra não funciona.
A conjugação de múltiplos factores, pequeninos e grandes, que contribuem para o sucesso ou insucesso.
Tenha por exemplo uma orquestra, se um dos elementos falhar ou não for bom, a orquestra não funciona.
De Luis Carvalho a 08.11.2024 às 20:55
Eu por mim estou-me « borrifando » para o Lage e as suas tácticas, com todo o respeito discutir aqui o Benfica não me parece uma boa ideia.
De José Sousa a 08.11.2024 às 17:54
Tudo fica quase igual no SCP.
Mas a liderança não se compra na farmácia, a competência pode ou não ser igual, o discurso não será o mesmo porque as pessoas são logicamente distintas.
O que se advinha a ser uma época de sucesso, fica agora com um grande ponto de interrogação.
Será também um teste à estrutura do clube.
A estrutura é mesmo a estrutura, ou a estrutura era RA?
Vamos apoiar e acreditar no nosso clube!
Mas a liderança não se compra na farmácia, a competência pode ou não ser igual, o discurso não será o mesmo porque as pessoas são logicamente distintas.
O que se advinha a ser uma época de sucesso, fica agora com um grande ponto de interrogação.
Será também um teste à estrutura do clube.
A estrutura é mesmo a estrutura, ou a estrutura era RA?
Vamos apoiar e acreditar no nosso clube!
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 18:29
José Sousa
A estrutura do futebol, e em particular o presidente Frederico Varandas, estão confrontados com um grande teste. Como refere no seu comentário, "a estrutura é mesmo a estrutura, ou a estrutura era RA?"
Nós, os sportinguistas, apoiaremos a equipa nesta transição que pode tornar-se complicada.
A estrutura do futebol, e em particular o presidente Frederico Varandas, estão confrontados com um grande teste. Como refere no seu comentário, "a estrutura é mesmo a estrutura, ou a estrutura era RA?"
Nós, os sportinguistas, apoiaremos a equipa nesta transição que pode tornar-se complicada.
De LuisG a 08.11.2024 às 18:04
Um aspeto que me lembro frequentemente está ligado à capacidade de comunicação e charme com que a dupla Amorim/Viana apresentava o projeto durante as negociações com jogadores. Muitos vieram assim seduzidos, mesmo quando assediados por clubes de ligas mais competitivas. Espero que mesmo na ausência destes dois, o projeto sporting se mantenha como argumento apetecível, tanto para trazer jogadores interessantes, como para os potenciar.
Também assisti a uma entrevista já de há três anos ao João Pereira (Youtube), conduzida pelo portal ZeroZero. Fiquei bastante agradado com a sua dedicação ao clube e com o seu discurso, motivação e foco para aprender e crescer enquanto treinador. Confesso que fiquei um pouco mais descansado (caso se confirme ser ele a escolha).
Também assisti a uma entrevista já de há três anos ao João Pereira (Youtube), conduzida pelo portal ZeroZero. Fiquei bastante agradado com a sua dedicação ao clube e com o seu discurso, motivação e foco para aprender e crescer enquanto treinador. Confesso que fiquei um pouco mais descansado (caso se confirme ser ele a escolha).
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 18:35
LuisG
Se o escolhido for o João Pereira, confio que ele estará à altura das circunstâncias. Registo que da equipa técnica de Rúben Amorim acompanham-no os três treinadores adjuntos e também o treinador principal dos guarda-redes. Este é um facto que se pode considerar relevante.
Se o escolhido for o João Pereira, confio que ele estará à altura das circunstâncias. Registo que da equipa técnica de Rúben Amorim acompanham-no os três treinadores adjuntos e também o treinador principal dos guarda-redes. Este é um facto que se pode considerar relevante.
De José Santos a 08.11.2024 às 18:45
Na minha opinião o grande desafio que o Sporting terá de ultrapassar vai ser a pressão externa que vai ser muita e feroz....e nada melhor para pôr a cambada em sentido será a continuidade
dos resultados positivos e a unidade da equipa....
Esse será para mim o grande desafio de todo o universo Sporting....
SL
dos resultados positivos e a unidade da equipa....
Esse será para mim o grande desafio de todo o universo Sporting....
SL
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 19:04
José Santos
Na verdade, a coesão e a unidade da equipa são imprescindíveis para a continuação dos resultados positivos. Em parte, isso depende de nós, do Sporting, de estarmos à altura desse grande desafio.
SL
Na verdade, a coesão e a unidade da equipa são imprescindíveis para a continuação dos resultados positivos. Em parte, isso depende de nós, do Sporting, de estarmos à altura desse grande desafio.
SL
De José Santos a 08.11.2024 às 19:07
Nem mais...
SL
SL
De José Santos a 08.11.2024 às 19:09
Temos que puxar todos para o mesmo lado....porque eles vão andar aí que nem matilha.
SL
SL
De Leão Zargo a 08.11.2024 às 19:45
José Santos
Tem de ser assim mesmo. No fim de contas, isso essencialmente depende dos sportinguistas!
SL
Tem de ser assim mesmo. No fim de contas, isso essencialmente depende dos sportinguistas!
SL
De MATOS a 08.11.2024 às 20:23
Fala-se em Pedro Caixinha e Luís Castro... Então que venha JP!!!!
De Leão do Norte a 08.11.2024 às 22:48
Amigo Leão Zargo,
E inegável que todos os sportinguistas estão, no mínimo, apreensivos com esta sucessão. Mais do que no sucessor, o "problema" está no desempenho do antecessor.
Inegavelmente temos uma estrutura afinada e este será um desafio a essa afinação. Mais do que questões técnicas e tácticas o futuro treinador terá na "conquista" do grupo o seu grande trabalho. E necessitará bastante do apoio da estrutura. Na estrutura e nos elementos que constituirão a sua equipa de trabalho. A existência de alguém com "afinidade" ao grupo parece-me importante.
Independentemente destas circunstâncias, a crença e apoio dos adeptos será determinante.
E inegável que todos os sportinguistas estão, no mínimo, apreensivos com esta sucessão. Mais do que no sucessor, o "problema" está no desempenho do antecessor.
Inegavelmente temos uma estrutura afinada e este será um desafio a essa afinação. Mais do que questões técnicas e tácticas o futuro treinador terá na "conquista" do grupo o seu grande trabalho. E necessitará bastante do apoio da estrutura. Na estrutura e nos elementos que constituirão a sua equipa de trabalho. A existência de alguém com "afinidade" ao grupo parece-me importante.
Independentemente destas circunstâncias, a crença e apoio dos adeptos será determinante.
De Leão Zargo a 09.11.2024 às 15:09
Amigo Leão do Norte
O facto de todos os treinadores adjuntos acompanharam Rúben Amorim na saída para Manchester constitui motivo de alguma preocupação. No fim de contas, falta alguém que faça essa "afinidade" com a equipa. Talvez a possível contratação de Luís Neto ajude a superar esse défice.
O facto de todos os treinadores adjuntos acompanharam Rúben Amorim na saída para Manchester constitui motivo de alguma preocupação. No fim de contas, falta alguém que faça essa "afinidade" com a equipa. Talvez a possível contratação de Luís Neto ajude a superar esse défice.
De Luís Pedro a 08.11.2024 às 23:28
Eu penso que o treinador que entrar, será João Pereira (JP), tem de manter o sistema de jogo de Amorim e isso já JP o faz na equipa B, e meter os jogadores nas suas posições com Amorim fazia. Só é preciso não inventar nada.
Para quem diz que o mais importante é o treinador, é o maestro como aqui disseram, eu faço um desafio a quem pensa assim: dêem o plantel do Everton, ou Ipswich Town a Guardiola ou Klopp ou o plantel do Casa Pia ou Nacional a Rúben Amorim ou Conceição e no final da época vejam onde é que essas equipas estão na tabela classificativa dos respectivos campeonatos.
O Sporting sem Gyokeres não ganharia ao City fosse qual fosse o treinador.
Cordiais saudações leoninas.
Para quem diz que o mais importante é o treinador, é o maestro como aqui disseram, eu faço um desafio a quem pensa assim: dêem o plantel do Everton, ou Ipswich Town a Guardiola ou Klopp ou o plantel do Casa Pia ou Nacional a Rúben Amorim ou Conceição e no final da época vejam onde é que essas equipas estão na tabela classificativa dos respectivos campeonatos.
O Sporting sem Gyokeres não ganharia ao City fosse qual fosse o treinador.
Cordiais saudações leoninas.
De Leão Zargo a 09.11.2024 às 15:14
Luís Pedro
De acordo, essa é a regra, não há um bom maestro sem uma boa orquestra. Mas, o futebol está cheio de histórias de treinadores que obtiveram grande sucesso com equipas que pareciam pouco mais do que medianas. E também grandes equipas que levaram ao sucesso treinadores pouco mais do que medianos.
Mas, quem vier, talvez João Pereira, mesmo mantendo e dando continuidade ao trabalho de Amorim será confrontado com situações diferentes e complexas. E decidirá num contexto diferente, o tempo cria constantemente situações novas que exigem respostas coerentes.
Cordiais saudações leoninas.
De acordo, essa é a regra, não há um bom maestro sem uma boa orquestra. Mas, o futebol está cheio de histórias de treinadores que obtiveram grande sucesso com equipas que pareciam pouco mais do que medianas. E também grandes equipas que levaram ao sucesso treinadores pouco mais do que medianos.
Mas, quem vier, talvez João Pereira, mesmo mantendo e dando continuidade ao trabalho de Amorim será confrontado com situações diferentes e complexas. E decidirá num contexto diferente, o tempo cria constantemente situações novas que exigem respostas coerentes.
Cordiais saudações leoninas.
De José Mário Costa a 09.11.2024 às 10:20
Independente de toda a consideração pelo trabalho realizado por Rúben Amorim no SCP , uma "marca" assombrar-lhe-á para sempre a sua carreira de treinador: a subordinação dos seus assumidos objetivos e compromissos profissionais pelos seus outros interesses materiais. Deixando o Sporting — clube que ele próprio reconhece ter-lhe dados todas as condições para o sucesso de trabalho que alcançou — numa enorme incerteza para concretização do princiipal objetivo desportivo desta época que ele próprio foi quem o traçara: o bicampeonato, algo inalalcançável há 75 anos.
De Leão Zargo a 09.11.2024 às 15:16
José Mário Costa
Rúben Amorim decidiu abandonar o Sporting no momento crucial que refere. Não há volta a dar a isso.
Rúben Amorim decidiu abandonar o Sporting no momento crucial que refere. Não há volta a dar a isso.
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