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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um desempenho brilhante, uma prestação desportiva deveras assinalável e uma estrutura competente e muito estável, caracterizavam o futebol profissional do Sporting há cerca de um escasso mês. Hoje, passado o referido mês, o mesmo universo futebolístico encontra-se mergulhado na incerteza, na desilusão e até no pessimismo.
E o que provocou tão inesperada mudança?
O anúncio da saída do director desportivo no final da presente época e a sua permanência em Alvalade com pontos em paralelo com a sua futura actividade, provocaram desconforto nos sportinguistas. Mas foi a deveras abrupta saída do treinador que provocou a inversão do estado de espírito no universo sportinguista.
Há um mês Rúben Amorim era um treinador de excelência, diferenciador no rendimento da equipa principal, um dos mais titulados e com lugar de notável destaque na história do Sporting. Passado esse mês mantém todas essas qualificações intactas, com a substantiva diferença de ter escolhido uma via altamente criticável para colocar fim à sua relação com o clube.
Nenhum sportinguista pode colocar em causa a legalidade ou até a legitimidade da opção tomada por Rúben Amorim. Mas, tendo em conta o grau de relação pré-existente entre as partes, qualquer sportinguista também tem toda a legitimidade para criticar e sentir como traição, a forma como Amorim decidiu exercer essa opção, essencialmente pelo extremo prejuízo que daí advém para o Sporting CP. Será sempre um erro pensar que o conteúdo constante de uma decisão justifica a forma como essa decisão se expressa.
As "explicações" proferidas por Rúben Amorim serão alvo de uma dicotomia interpretativa por parte dos sportinguistas. Para os habituais "afáveis", compreensíveis, porventura com algum grau de ingenuidade, as declarações do treinador foram um manifesto esclarecedor da actividade e direitos de um simples profissional. Para os restantes, não passaram de uma encenação de alguém que, usando a legitimidade profissional e a ambição pessoal, procurou ocultar a quebra de um vínculo bem mais alargado que as questões legais.
Não foram os adeptos do Sporting CP que obrigaram Amorim a assumir, publicamente, o compromisso para o bicampeonato, nem a "convocar" jogadores e os mesmos adeptos para o referido compromisso. Muito menos aceitam que se possa relativizar, de forma tão leviana e unilateral, a existência de um vínculo contratual até 2026. Ou que a ambição do técnico em treinar um "colosso" mundial seja tão frágil que se extinguiria nesta proposta.
Notícias vindas de Inglaterra demonstram que o Manchester United, à boa maneira de quem se julga muito superior, agiu com total desprezo pelo Sporting CP. O clube leonino esteve à mercê da incompetência de Ten Hag. O clube de Manchester decidiu que, quando o limite de incompetência do treinador neerlandês fosse atingido, seria só apanhar uma avião rumo a Lisboa, pagar a cláusula rescisória destinada a "colossos" e levar o treinador leonino. E, pelos vistos, tinha em Rúben Amorim a peça que, desejosa e ansiosamente, esperava pela chamada do futuro "dono".
As declaradas ambições do senhor Amorim são legítimas, que aceite as oportunidades é compreensível, mas a forma com o faz tem de ser um factor decisivo na avaliação que os sportinguistas dele devem fazer. Para o Sporting CP, e por inerência para os adeptos do Sporting, escolher sair em Novembro NUNCA deverá ser igual a sair em Junho, por mais que esta peculiar situação lhe convenha. Como pessoa inteligente que é, ele sabe muito bem o dano que a sua saída, neste momento específico, vai provocar ao Sporting CP. E custa-me verificar como muitos sportinguistas não têm o mínimo de indignação com este evidente prejuízo, branqueando, por sustento no inegável e indiscutível anterior sucesso, esta realidade.
Acredito que o presidente Frederico Varandas, que pela sua formação e experiência militar deve privilegiar a lealdade nas suas relações, tenha sido apanhado de surpresa. Não duvido que nos bastidores defendeu intransigentemente os superiores interesses do Sporting CP (a obrigação de permanência do treinador até 10 de Novembro é um exemplo), mas o "choque" e a inexperiência perante uma situação desta evidente magnitude, traíram-no nas primeiras palavras públicas sobre o assunto. Dispensava-se a promoção e defesa da imagem do treinador e não deveria ter procurado relativizar determinados aspectos. A referência a que "só antecipamos a situação em sete meses" é totalmente descabida.
O problema não está no quantitativo de meses em que se antecipou uma situação. Está no exacto momento em que ela ocorreu, especificamente com um terço da época desportiva realizada e com importantíssimos feitos para conquistar. Estes sete meses podem ficar, pela negativa, na história do Sporting CP e teria sido incomparavelmente melhor que a situação tivesse ocorrido doze meses (em Junho 2024) antes do previsto.
Por último os jogadores, aqueles com maior importância na avaliação desta situação. Pela análise da equipa e por atitudes individuais de alguns deles, o recente jogo contra o Estrela da Amadora revelou que a situação os afectou. Cada um tem a sua forma de reagir, mas não deve ser nada fácil ver o comandante, aquele que os motivou e convenceu a fazer a "viagem", abandonar o "barco". São profissionais, mas também possuem sentimentos e sabem avaliar compromissos. Felizmente procuraram apoio nos adeptos, naqueles que sempre serão fiéis e nunca abandonarão o Clube. E foram correspondidos.
O momento é difícil, a desilusão existe, mas o actual Sporting não é um produto do Rúben Amorim. É indiscutível que ele foi um elemento muito importante nas sua construção, mas também muito beneficiou do produto em que o Clube se tornou. Acredito que o Sporting CP atingiu um estado de maturação e acção que não regride com a saída de uma peça, por mais importante que ela tenha sido.
Assumida a perda, que se faça o necessário ajuste e vamos em frente. O Marquês espera-nos e o Sporting CP e os sportinguistas não faltarão a este compromisso.
A perfeição, especificamente num clube desportivo, é uma utopia, mas o Sporting CP está a viver um período de enorme sucesso que, em vários aspectos, se aproxima da perfeição.
Num Clube que, em grande parte da sua história, habituou os seus adeptos à instabilidade e à efemeridade do sucesso, necessitamos recuar mais de 70 anos para encontrar um similar nível de sucesso, a nível global, e uma perspectiva futura de o manter. Neste sucesso inclui-se uma invulgar estabilidade a diversos níveis.
Ao nível da principal equipa masculina de futebol profissional, saboreamos uma brilhante e incontestada conquista do recém-Campeonato Nacional, à qual se tem seguido um início bastante dominador na presente temporada. A conquista do bicampeonato há muito que não apresentava tais condições para se materializar. Mesmo os dois troféus que, a nível nacional, não foram mais recentemente conquistados, devem-se a razões "explicáveis", não relacionadas propriamente com o valor da equipa. A este sucesso competitivo, junta-se uma importantíssima, e decisiva, estabilidade no comando técnico da equipa, pouco habitual no Clube, e uma abordagem aos recentes mercados de transferências francamente positiva, com uma definição, objectividade e capacidade pouco habituais.
A principal equipa feminina de futebol profissional demonstra um elevado potencial ao qual já se associam resultados promissores, como a recente conquista da Supertaça e a prestação nas rondas de apuramento para a Liga dos Campeões. De recordar que na época passada o título de Campeão Nacional escapou na última jornada, por um golo da equipa concorrente para lá do minuto 90.
A este sucesso, e simultaneamente indispensável para ele, podemos associar a estabilidade e competência directiva, traduzidas na execução de um bastante rigoroso e adequado plano desportivo, prolongando-se a sua acção na estabilidade e competência das equipas que, sectorialmente, operacionalizam no terreno as questões técnicas do plano desportivo.
Se ao nível desportivo atravessamos um período de notório sucesso, o mesmo se passa a nível financeiro. Pela primeira vez na sua história a Sporting SAD apresentou contas positivas em três exercícios seguidos. Tendo em conta todo o histórico do nosso Clube e o contraste com o verificado nos nossos rivais (vivendo sob permanente ameaça da UEFA), esta realidade não só é de destacar como ainda elogiar. O sucesso financeiro e desportivo estão intimamente ligados e, como tal, influem-se mutuamente. A estratégia do Sporting CP na abordagem aos recentes mercados de transferências assim o comprova.
O ecletismo do Sporting CP torna a abordagem às restantes modalidades mais destacadas, invariavelmente no sector masculino, um "mosaico" heterogéneo. No entanto o sucesso, ou as condições para ele surgir, parecem lá estar. O andebol e o futsal são realidades de inegável sucesso. O hóquei em patins, como actual Campeão Europeu, está num nível imediatamente abaixo. O voleibol, gradualmente, parece estar a atingir esse patamar. Talvez o basquetebol seja a modalidade que, recentemente, mais se afastou do sucesso preconizado pelo Clube. No entanto, a recente revolução, com a aquisição de vários recursos humanos de inegável valia, dá esperança de voltar a trilhar o melhor caminho.
Na indiscutível maior potência desportiva nacional, existem muitas outras modalidades com resultados que traduzem elevado sucesso, podendo destacar-se o atletismo, o ténis de mesa, o goalball... Certamente é injusto não as poder destacar na totalidade, mas neste espaço seria uma tarefa impossível.
Este Sporting CP não é uma realidade perfeita e muito há a fazer numa contínua melhoria, mas é justo destacar o feliz momento que o nosso Clube atravessa. Sendo enquadrado na sua vasta história, pode ser caracterizado como uma época dourada, quer pelo passado recente, quer pelo presente e perspectivas futuras.
Esta reflexão, que até pode ser "controversa" para alguns, não se propõe a ser um acto de propaganda, bajulação ou promoção de individualidades e "facções". Trata-se da simples constatação de uma realidade e promove um destaque que ela justifica. Os sportinguistas, habitualmente tão sofredores, também devem proclamar quando o Clube é credor de elogios e lhes dá motivo para satisfação e regozijo. Porque para apontar defeitos não há quem falte.
Saibamos reconhecer e cuidar desta realidade. No futebol, como em quase tudo na vida, o sucesso é muito difícil de construir e atingir, mas rapidamente pode desaparecer.
"Perdemos com um eterno rival da capital do regime. Jogo desbloqueado por um penálti inexistente, à imagem do outro penálti fantasma em Moreira de Cónegos. Diogo Costa considera o Sporting um vencedor bem justo. A nossa equipa é saudada em delírio pelos indefectíveis adeptos do FC Porto. As direcções de ambos os clubes jantam em fraterno convívio. Não faço nem farei nunca parte desta comunhão."
Estas palavras são da responsabilidade de Nuno Lobo, o candidato "invisível" nas últimas eleições do clube das Antas e que, de tão insignificante que foi, nem sequer conseguiu ser a "muleta" do candidato derrotado.
Penálti inexistente?! A personagem até usa óculos, mas a graduação está desajustada.
Num jogo claramente dominado pelo Sporting CP, no qual o clube das Antas até poderia ter facilmente saído de Alvalade com mais dois ou três golos sofridos, este indivíduo encontra "justificação" para publicar estas palavras.
Independentemente da mudança dos quadros directivos, o clube das Antas mantém, na sua base, alguns "fragmentos de ADN" criticáveis e que ainda o caracterizam. Ódio, parcialidade e uma ausência completa de desportivismo. Para eles, tal como alguém proferiu, "o fair play é uma treta".
Atendendo a este e a outros aspectos, convém ao Sporting CP e aos sportinguistas manter um estado de alerta em relação a este clube. 40 anos deixaram "descendência" com raízes bem implantadas.
O título do post vem a propósito de um outro, publicado em 21.08.24, sobre declarações de Carlos Carvalhal.
Desta vez o visionário é o seleccionador nacional, Roberto Martinez, que em entrevista ao portal ZeroZero disse: "Estamos a trabalhar para ganhar o Mundial".
Desconheço o tipo de trabalho que está supostamente a ser efectuado para concretizar esse ambicioso objectivo, mas se o seleccionador começar esse dito trabalho por convocar os jogadores com base no critério exclusivo da qualidade e produtividade desportiva e não por necessidades muito específicas de "apoio psicológico" ou "promoção de carreira", certamente terá melhores condições para percorrer esse fantasioso caminho. Mas todos sabemos que este trabalho exige capacidades que o seleccionador parece não ter.
No entretanto, vai lançando estes 'soundbites' mediáticos para entreter a malta e esconder o verdadeiro "trabalho" que está a ser feito na Selecção Nacional.
Quem quiser que se deixe embalar!
No futebol actual, onde o padronizado e o mecanizado tomaram conta do jogo, todo o tipo de lances com origem numa bola parada têm uma influência determinante nos resultados obtidos. Neste contexto, se se perguntar quando foi a última vez que a equipa principal do Sporting CP marcou um golo de livre directo, a resposta, estranhamente, torna-se difícil.
O último golo de um livre directo marcado pela equipa principal do Sporting CP foi no dia 5 de Dezembro de 2020, por intermédio de Pedro Porro, já lá vão quase 3 anos e 9 meses e que correspondem a 1354 dias!
Numa equipa detentora de um forte poder ofensivo, traduzido num recorde de golos obtidos através das mais variadas formas, e numa época onde os livres directos decidem vários jogos, é invulgar que a equipa principal do Sporting CP não tenha necessidade desta "arma" para marcar golos e alcançar vitórias.
A resposta poderá muito bem estar no facto do actual plantel, ao contrário do passado, não possuir verdadeiros especialistas na execução destes lances, como foram os casos de Bruno Fernandes, Mathieu, André Cruz... A estratégia ofensiva do míster Rúben Amorim, com predomínio da posse de bola em combinações que proporcionam chegada à área, também contribui para esta realidade, uma vez que, em diversas possibilidades para livre directo, abdica do pontapé directo à baliza em detrimento de jogadas estudadas.
Esta "seca" por parte do Sporting CP é um facto, no mínimo, invulgar e pode levantar uma interessante questão. Numa equipa com tão elevado e diversificado potencial ofensivo, quão mais letal seria se tivesse um especialista em livres directos no seu plantel?
A saúde é um bem estar transitório, sujeito a súbitas mudanças de estado.
Infelizmente fui acometido por uma intercorrência que motivou uma intervenção e limitou as minhas actividades, especialmente ao nível da utilização dos dispositivos electrónicos. Tudo tem o seu tempo de evolução e dentro do previsto estou a recuperar bem, podendo retomar diversas actividades, nomeadamente a minha participação no Camarote Leonino.
Na adversidade existem alguns aspectos positivos e a solidariedade demonstrada aqui no Camarote Leonino foi um deles.
Ao amigo Rui Gomes pela lembrança, atenção e inestimável preocupação diária com o meu estado de saúde, aos colegas redactores, destacando aqui o post elaborado pelo amigo Leão Zargo, e leitores que também expressaram essa atenção e preocupação, o meu mais sentido agradecimento. Acreditem que também contribuíram para a minha recuperação.
Estou pronto a retomar a minha actividade no Camarote Leonino!
P.S.: Pena o Sporting, com a final da Supertaça, não ter "contribuído" para o meu bem estar, ficando a "dever-me" uma grande satisfação. Não há nada irresolúvel e a conquista do título de Campeão Nacional saldará essa "dívida".
Tem despertado curiosidade e discussão, inclusive aqui no blogue, o facto dos jogadores das equipas principais, masculina e feminina, do Sporting CP levarem telemóveis para as respectivas sessões de treino. As justificações dividem-se e a discussão chega a níveis de incompreensão.
Desconhecendo a razão específica para esta práctica e excluindo simples razões de lazer, creio tratar-se, através da utilização de aplicações específicas, da possibilidade de permitir a todos os jogadores, de forma individual, acompanharem a monitorização e avaliação de diversos parâmetros do seu rendimento (técnicos e físicos).
Tal como em diversas modalidades (é comum vermos os ciclistas "colados" ao telemóvel a inteirarem-se de diversos parâmetros do seu rendimento logo após o final de cada etapa), é expectável que os futebolistas também tenham a possibilidade de, quase em tempo real, tomarem conhecimento da monitorização da sua performance desportiva.
P.S.: Pote, na imagem, não está a falar ao telefone, apenas levou a mão à cara.
Um justo destaque a um feito que chegou ao meu conhecimento.
A Portugal UnderCup é uma competição de futebol para os jovens jogadores pertencentes aos escalões de formação desde os sub-10 até aos sub-17.
Na edição de 2024, disputada em Monção entre os dias 27 e 30 de Junho, com a presença de dezenas de clubes portugueses e estrangeiros, uma academia do Sporting destacou-se.
Podendo, nestas idades, não ser o mais importante, é justo salientar o sucesso alcançado pela Academia Sporting Vizela, vencedora dos troféus nos escalões de sub-13 e sub-14, para além de ter disputado a final de sub-12.
Como clube formador e de forte implantação nacional, é imprescindível o Sporting CP ter a sua base para recrutamento bem descentralizada, com importância acrescida, dada a idade dos jogadores em questão, na existência de academias locais. Neste contexto é de promover, destacar e saudar, o notável trabalho efectuado por estas academias em prol do Sporting CP.
A Academia Sporting Vizela, pelo grande trabalho desenvolvido e sucesso alcançado, é um excelente exemplo da importância e das vantagens desta realidade, sendo credora do nosso destaque e da nossa saudação. Que assim continuem, se possível com a descoberta de futuros "craques" para o Sporting CP.
Parabéns a todos os envolvidos no projecto da Academia Sporting Vizela.
Tive ocasião de privar com o "eterno capitão" Manuel Fernandes no primeiro jogo oficial do Sporting no recém-findo Campeonato Nacional. Foi contra o Vizela em Alvalade e era, simultaneamente, o primeiro jogo oficial de Viktor Gyökeres com a camisola do Sporting. No intervalo, com a equipa leonina a vencer por 2-0, resultado de dois golos do jogador sueco, perguntei ao Manuel Fernandes:
"Manel, temos no Gyökeres um digno sucessor do grande goleador Manuel Fernandes?"
Ao qual ele me respondeu:
"É um jogador fantástico. Vai rebentar com as defesas do Campeonato Nacional. Isto se não for marcado pelos árbitros."
No restante da temporada, as prestações de Viktor Gyökeres "falaram" pela qualidade da análise do Manuel Fernandes, mesmo com uns escassos 45 minutos de amostra. Quem sabe, sabe e o Manel, sobre a específica posição de ponta de lança, sabia tudo. Sobre esta posição e sobre os estratagemas do futebol português.
Guardo do Manuel Fernandes o pensamento de alguém muito afável, com um profundo conhecimento do futebol, mas modesto. Quando com ele falei pela primeira vez, disse-lhe que ele tinha sido o meu primeiro ídolo no futebol, a primeira memória de identificação ao Sporting. Ele, de forma simpática e modesta, agradeceu repetidamente a referência, tendo eu respondido que os agradecimentos deveriam ser meus por tudo o que ele fez pelo Sporting CP.
O Manuel Fernandes era assim, simpático e discreto. Sendo um dos principais símbolos do Sporting CP nunca se colocou em "bicos de pés" com tal realidade.
Hoje, tal como quando falámos pela primeira vez, volto a agradecer-te Manel. Obrigado por tudo o que fizeste pelo Sporting CP, pelo que sempre representarás para o nosso Clube e pelo que para mim significaste e continuarás a significar.
Eternamente serás nosso capitão e nossa referência!
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Apesar de não se encontrar no nosso país e, por isso, não ter marcado presença no velório de Manuel Fernandes, o avançado leonino Viktor Gyökeres utilizou as redes sociais para prestar tributo ao mítico 9 dos leões, com uma mensagem bastante sentida nas redes sociais, acompanhada por um vídeo:
"Ter a oportunidade de te conhecer em pessoa, saber como és, vestir o teu número e ver a tua paixão pelo Sporting será algo que nunca esquecerei.
Descansa em paz, meu amigo #9"
Recentemente Luís Neto revelou que a conquista do Campeonato desta época começou em Vizela, no último jogo da época passada. Nessa data os elementos do plantel do Sporting CP lançaram o repto que não voltariam a estar naquela infeliz posição. Confidenciou ainda que no estágio de pré-época Rúben Amorim pediu chama e fome de ganhar, desafiando todos os jogadores para a glória de serem campeões.
Após a brilhante e incontestada conquista este ano do Campeonato Nacional, surge o novo objectivo, porventura muito mais desafiante, da conquista do Bicampeonato. Algo que, definitivamente, colocará "este Sporting" na galeria dos "imortais" da história do Clube.
Tal como em Vizela, espero que a natural desilusão da perda da Taça de Portugal também tenha, pelo menos simbolicamente, originado um ponto de partida. Que no balneário do Jamor, técnico e jogadores, tenham transformado a natural frustração da perda de um muito cobiçado título no mote para a ansiada conquista do Bicampeonato. Infelicidades ou "infelizes" incompetentes não serão obstáculos para essa conquista.
Que os sentimentos de desconforto e injustiça provocados por essa derrota gerem a crença e o espírito de sacrifício necessários para concretizar o desejado sonho sportinguista de em Maio de 2025 voltarmos novamente ao Marquês.
Que as "lágrimas" dêem lugar ao "fogo nos olhos"!
NOTA: O leitor pode ler aqui o comunicado do Movimento Hoje e Sempre Sporting, no qual pede à Direcção para que crie condições que tornem possível o bicampeonato.
Se há equipa que ao longo do Campeonato Nacional foi muito superior aos adversários, com uma qualidade futebolística incomparavelmente superior, essa equipa só pode ser a do Sporting CP. Nesta indesmentível realidade, o título de Campeão Nacional é o corolário de uma merecida conquista. Com uma expressão tão grata a outros, podemos dizer que foi "limpinho"!
Apesar de todas as evidências, reconhecidas por uma vasta maioria, há uma corrente de opinião que tem vindo a tentar lançar uma "nuvem" sobre esta conquista. Travestidos de desportivismo com o conceito inicial do "Sporting ser um justo campeão", um grupo de "opinadores", afectos aos adversários, complementa esse conceito com a frase "mas com ajudas iniciais", no sentido de desvalorizar o inegável mérito e a justeza desta conquista.
Ajudas iniciais?
Um lance mal ajuizado no segundo jogo do campeonato contra o Casa Pia, que resultou num golo do Sporting, parece indiscutível. Com um critério de "boa vontade" podemos incluir os lances no jogo com o Farense em Faro. Mas e o restante do campeonato?
Podemos enumerar diversos outros lances com um juízo arbitral que prejudicou muito o Sporting. A começar por esse mesmo jogo com o Casa Pia, continuando pelos jogos em Braga, na Luz, em Guimarães, em Vila do Conde, só para referir os que retiraram pontos ao Sporting.
Num campeonato com uma mais que evidente supremacia da equipa leonina, lançar esta justificação sobre o vencedor é, para além de um acto de má fé, cair no ridículo.
Que Gyökeres é, do ponto de vista competitivo, um "monstro", já todos nós sabemos. Mas, para além de inigualável, essa apetência competitiva parece ser insaciável.
No recente jogo contra o FC das Antas, após marcar o segundo golo, muito perto do final e estabelecendo um "impensável" resultado face ao desenrolar do próprio jogo, Gyökeres não se deteve em qualquer festejo. Pegou rapidamente na bola e correu com ela para o centro do terreno no sentido de reatar o jogo o mais rapidamente possível, motivando, ao mesmo tempo, os colegas de equipa para a obtenção de mais golos.
Face às incidências deste jogo, a esmagadora maioria dos jogadores, compreensivelmente, teria aproveitado este golo para uma celebração efusiva e demorada, mas o Gyökeres não se deu por satisfeito com um "simples" empate e rapidamente focou-se na vitória.
No mediatismo do momento, este comportamento do jogador sueco muito pouco, ou nada, foi destacado. Mas convém destacá-lo pois é deste inesgotável espírito competitivo e desta insaciável fome de vitória que muito tem beneficiado o Sporting CP ao longo desta época. E quão fundamental ele tem sido na caminhada para a conquista do título de Campeão Nacional.
E esta é só mais uma das qualidades que fazem de Viktor Gyökeres um enorme fenómeno desportivo.
O filósofo José Ortega y Gasset disse "Eu sou eu e minha circunstância".
A realidade desportiva dos jogadores de futebol também está relacionada com o jogador em si e as circunstâncias que o rodeiam. Na actual equipa principal do Sporting CP os jogadores Francisco Trincão e Eduardo Quaresma personificam essa realidade.
Francisco Trincão atravessou períodos bastante complicados no Sporting. Dotado de um talento deveras excepcional, não conseguiu que esses seus vincados dotes se traduzissem no desejável rendimento desportivo, originando impaciência e insatisfação na maioria dos adeptos, que acabaram por o centralizar como um "objecto" de crítica preferencial. Vítima de dilatados bloqueios, essencialmente de ordem emocional, Trincão foi-se "afundando" na produção desportiva.
Um conjunto de circunstâncias, como a grande crença do treinador, as lesões e desgaste de colegas de equipa, o próprio rendimento desportivo da equipa, reforçaram a confiança de Trincão em si mesmo, transformando-o no jogador que, actualmente, explana em campo toda a sua qualidade, é vincadamente determinante para a produção global da equipa e é um dos preferidos para os adeptos. Até o regresso à Selecção Nacional conseguiu.
Eduardo Quaresma passou de uma grande esperança da formação a um jogador imaturo, instável e sem qualidade para poder integrar o plantel da principal equipa do Sporting CP. Os insucessos verificados nos sucessivos empréstimos vieram agravar essa realidade.
Perante a deprimente desilusão de afastamento em definitivo do Sporting CP, uma feliz circunstância, traduzida numa inesperada chamada à titularidade num jogo de exigência máxima, transformou toda a sua realidade. Uma excelente exibição devolveu a confiança ao Eduardo Quaresma e aos adeptos nas suas qualidades, sendo, actualmente, um jogador completamente integrado na rotação funcional da equipa, com prestações desportivas positivas e uma esperança para os adeptos. As suas circunstâncias mudaram, e mudaram-no, completamente.
Sem pretender generalizar, estes dois exemplos revelam como a realidade do futebol não se expressa a simples "preto" e "branco", nem numa estanque avaliação de bons e maus. A prestação dos jogadores é de tal forma influenciada pelas circunstâncias que os rodeiam que a avaliação deles efectuada nunca pode ser um resultado final.
Convém que os adeptos do Sporting atentem nesta realidade. Até porque eles influenciam muitas dessas circunstâncias.
A explosão emocional que Pote teve no jogo da Liga Europa com a Atalanta, revelou o nível de pressão a que um jogador profissional está sujeito e como é impossível controlar todas as manifestações dessa pressão.
Ao sentir a existência de uma lesão e perante o cenário real da impossibilidade de dar o seu contributo à equipa numa fase muito crucial da época, bem como a ausência de uma convocatória da Selecção Nacional que pode ser decisiva para a presença no Europeu 2024, o jogador do Sporting CP não se conteve emocionalmente e, mais do que festejar um golo, "banhou-se" em lágrimas perante o mundo.
Tidos como super-heróis e de todo imunes a este tipo de comportamentos, este episódio demonstra esclarecidamente que os jogadores de futebol altamente profissionais, mesmo os mais "insuspeitos", também podem ter os comportamentos do cidadão comum, quando sujeitos à alta pressão da actividade laboral. Uns mais do que outros, com uns a reagirem algo melhor do que outros, mas todos os jogadores de futebol sofrem com esta pressão e ela, em determinado momento, os pode condicionar.
Seria bom que os adeptos tivessem esta realidade em conta na análise crítica que fazem do rendimento dos atletas. Os muito elevados valores monetários que auferem, as condições laborais de excelência ou a realidade idílica que vivem, não os tornam imunes ao aspecto emocional da natureza humana, nem aos comportamentos daí decorrentes.
Não se trata de modo algum de isentar os atletas profissionais das suas responsabilidades, nem justificar os seus insucessos desportivos. Trata-se sim de perceber que, mesmo numa profissão de realização pessoal bem superior à do cidadão comum, com terapias próprias para lidar com a elevada pressão, também coexiste um lado emocional incontrolável que afecta o comportamento e, em alguns atletas, pode afectar o seu rendimento.
Recentemente temos ouvido e lido declarações de jornalistas, analistas, comentadores e até ex-jogadores, a afirmarem que o Sporting tem "via aberta" para o título de campeão nacional e que a actual responsabilidade do Clube leonino está em não o perder.
Não nos iludamos. A maioria destes oportunos "opinadores" não aparece para elogiar o nosso Clube, nem se expressa de acordo com o seu pensamento. É uma estratégia que visa "adormecer" o universo leonino em relação às reais actuais dificuldades que se colocam, libertando simultaneamente os nossos adversários da pressão que actualmente sofrem.
Convém lembrar a forma como o Benfica (não) jogou durante alguns períodos da primeira volta e, apesar da gritante diferença de rendimento, manteve-se "colado" ao Sporting CP. Se não continuar na Liga Europa, é de prever um total investimento do clube da Luz no que resta para disputar no Campeonato Nacional. E sabendo-se os "trunfos" que pode utilizar...
E temos o FC das Antas. Para este clube uma qualquer vitória sobre o Benfica é um tónico revigorante. Por 5-0 foi um "boost" completo que fez renascer as esperanças na conquista do título. Só quem não acompanhou o futebol nas últimas décadas é que pode excluir os das Antas da luta pelo campeonato. Têm um notório e ensombrado arsenal de argumentos para efectuarem a recuperação e se, como é o mais provável, forem afastados da Liga dos Campeões, mais focados estarão.
O Sporting CP, por mérito próprio, está num contexto favorável para conquistar o título de campeão nacional, mas ainda há um longo, e árduo, caminho para lá chegar. Não podemos deixar que discursos facciosos, com um conteúdo facilitista e de realidade consumada, nos embalem. São música para os nossos ouvidos, mas com o intuito de nos adormecer.
César Boaventura foi condenado por crimes de corrupção activa no desporto, provando-se o aliciamento a jogadores do Rio Ave no sentido de facilitarem no jogo contra o Benfica na época 2015/16.
O Tribunal deu como provada a existência de uma relação próxima entre o referido agente de jogadores e Luís Filipe Vieira, tanto pessoal como profissionalmente.
O Ministério Público, em Março de 2023, ilibou a Benfica SAD por não existirem indícios suficientes de que César Boaventura, não pertencente à estrutura da referida SAD, tenha sido mandatado por alguém da liderança da mesma.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol arquivou vários processos relativos a aliciamento a jogadores, tendo também ilibado o SL Benfica de uma possível relação com o dito César Boaventura. Por "simpatia" e "diluição", o mesmo Conselho de Disciplina incluiu o Sporting no comunicado que expressa esta decisão, aludindo a um eventual envolvimento do clube leonino num jogo com o Marítimo.
Abstenho-me de avaliar ou comentar decisões proferidas pelo Tribunal. São soberanas e só há que as acatar. No entanto, é impossível não questionar as motivações que levaram um agente de jogadores, a expensas próprias, a "investir" valores elevados em favor da vitória de uma determinada equipa.
Uma súbita e desmedida paixão clubística?
Um desvario comportamental?
Uma atitude "filantrópica", qualquer que seja o beneficiário?
Uma abundância económica que impulsiona este dispêndio de capital?
Desde as mais pertinentes às mais ridículas, é lícito e necessário colocar diversas questões sobre esta estranha "generosidade" e disponibilidade financeira de César Boaventura, bem como sobre a "inocência" do principal beneficiado com este comportamento.
A "impossibilidade" que os órgãos judiciais ou disciplinares têm em estabelecer o nexo de causalidade entre determinadas acções, não pode de modo algum esconder a existência de prejuízos para terceiros. Muito menos pode afectar a capacidade crítica dos adeptos ou coartar o raciocínio que deve ser efectuado.
P.S.: Apenas a título de curiosidade, já que de mais nada serve, é interessante notar que o juiz referiu a palavra 'Benfica' 64 vezes no acórdão que condenou César Boaventura.
A propósito do recente anúncio da recompra de dívida por parte do Sporting CP, o clube das Antas veio a público, novamente, lançar o tema do perdão de dívida. Alvitrou-se até em comparar valores com receitas provenientes de presenças na Liga dos Campeões.
Para lá da iliteracia financeira, do desconhecimento real dos fundamentos desta operação e do facciosismo clubístico, os "papagaios" deste discurso martelado e bafiento agem de má fé, ignorando os diversos benefícios, no mínimo duvidosos, que usufruíram no passado e que totalizaram dezenas de milhões de euros. Por alguns deles, autarcas e dirigentes do clube foram acusados pelo Ministério Público pelo crime de participação económica.
Avivemos então a memória malévola com alguns casos, já amplamente difundidos pela comunicação social...
Comecemos pelo polémico, e utilmente complexo, plano de pormenor das Antas, o famoso PPA, ao abrigo do qual a autarquia portuense se dignou a apoiar o clube das Antas com uma comparticipação financeira, na forma de subsídio em "espécie", diga-se terrenos, e que segundo as contas elaboradas pelo Tribunal de Contas, "o valor de alguns dos terrenos foi subavaliado para quase um terço do seu valor comercial". Um relatório da Inspecção-Geral de Finanças também regista uma alegada "ilegalidade" na atribuição dos terrenos ao clube das Antas pelo município.
Recordemos ainda as muito discutidas permutas de terreno entre o município portuense e o clube das Antas que chegaram a ser alvo de uma investigação, e acusação, por parte do Ministério Público. E a notória situação de empresas do grupo portista suportarem a sua actividade com contratos públicos outorgados sem concorrência efectiva?
Na outra margem do pitoresco rio Douro, o clube das Antas não se pode queixar, bem pelo contrário, do tratamento recebido por parte do município gaiense. Um necessário Centro de Estágio em "condições" altamente vantajosas é algo que se rejeite?
Apresentamos apenas alguns dos exemplos de negócios que, convenientemente titulados pelos próprios como "investimentos" ou "oportunidades negociais", foram altamente vantajosos para o clube das Antas ao contrário do que se verificou com os "parceiros" de negócio. Com ou sem consequências criminais, apesar das muitas dúvidas suscitadas, o resultado final traduziu-se sempre em largas dezenas de milhões de euros no mesmo sentido da equação. Largas dezenas essas que também equivalem a múltiplas presenças na Liga dos Campeões.
E são estas... "virgens ofendidas", com este curriculum, que atiram "pedras" a outros clubes?
Com "perdão" ou "adição" seria interessante verificar quem conseguiu "arrecadar" mais milhões. Sejam estes provenientes de bancos, municípios ou outras instituições.
Quando, escandalosamente, o seu clube tenta promover o discurso que ele foi uma vítima no passado clássico, convém avivar a memória e ilustrar, em vídeo, o recheado curriculum que ostenta este "modelo" de jogador.
Tão fastidiosa se tornaria a visualização do vasto curriculum, que apenas são apresentadas algumas acções.
No esquema de jogo de Rúben Amorim os laterais são fundamentais ao nível da estratégia ofensiva. Funcionando como verdadeiros alas, têm especial intervenção no desmontar da estratégia defensiva dos adversários, especialmente através de cruzamentos, combinações ou desmarcações.
Se na lateral esquerda Nuno Santos corresponde às exigências da posição, na lateral direita Ricardo Esgaio e Geny Catamo ficam muito aquém dessas exigências. O primeiro apresenta notórias limitações ofensivas, especialmente nos cruzamentos e combinações em tabela, e o segundo, para além de uma génese com "formação" ofensiva, pela utilização predominante do pé esquerdo tem um raio de acção mais limitado.
Neste sentido é licito questionar se Iván Fresneda já é uma solução alternativa.
Ao jogador espanhol é reconhecido enorme potencial e prognosticado brilhante futuro. Não terá a explosão ofensiva de Pedro Porro mas é, inegavelmente, um lateral completo, com as qualidades necessárias para corresponder plenamente às exigências da posição de lateral direito no Sporting.
Em contra pode-se argumentar a idade (19 anos recentemente) e o necessário período de adaptação, inclusive Rúben Amorim referiu recentemente essa exacta necessidade, mas trata-se de um jogador que se estreou na equipa sénior aos 17 anos e que na época passada assumiu a titularidade numa equipa da Liga Espanhola. E que idade tinha o Nuno Mendes quando assumiu a titularidade no Sporting?
O treinador do Sporting também justificou a escassa utilização de Iván Fresneda dando o exemplo do que ocorreu com Manuel Ugarte. Compreendendo este raciocínio, mas creio que neste momento a equipa necessita muito mais de uma melhoria na posição do lateral espanhol do que no passado necessitava na posição do jogador uruguaio. As necessidades da equipa parecem-me colocar estas duas apostas em patamares diferentes.
Agora que se avizinham jogos propícios a uma rotação de jogadores (Liga Europa, Taça de Portugal, Taça da Liga) talvez seja a altura ideal para apostar, de um forma constante, na titularidade de Iván Fresneda. Pode ser a solução para a equipa, ofensivamente, não ficar tão limitada e inconstante no corredor lateral direito.
Os diários desportivos portugueses estão a reportar que o Sporting CP garantiu, junto do Valladolid, a contratação de Iván Fresneda. A notícia foi inicialmente adiantada pelo jornal espanhol Marca. O jogador era um alvo para a ala direita da equipa.
Ao que consta, a SAD vai pagar um valor fixo de 9 milhões de euros acrescidos de mais 2 milhões de euros em objectivos. O Sporting garante ainda ao Valladolid 10% de uma futura venda pela jovem promessa.
O lateral espanhol é esperado hoje em Lisboa, para entretanto realizar os exames médicos e assinar um contrato que será válido por cinco temporadas, com uma cláusula de rescisão nunca inferior a 60 milhões de euros, tornando-se assim no próximo reforço do Sporting e colmatando uma das lacunas do plantel.
P.S.: Apesar destas novidades, Rúben Amorim limitou-se a comentar: "Ainda ninguém o apresentou, portanto ainda não é jogador do Sporting. Depois farei essa avaliação, se for jogador do Sporting".
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Em nota separada, mas relevante, José Maria Abril, que orientou Fresneda nos juvenis e nos juniores do Valladolid, afirmou que se trata de um "jovem muito maduro" embora com características bem distintas de Porro... "São jogadores diferentes. Defensivamente, o Fresneda é mais competente, enquanto que Porro é mais intuitivo, mais dinâmico, mais intenso. O Fresneda é mais táctico, interpreta melhor os momentos do jogo. O Porro tem um futebol mais directo, é mais de chegar à linha de fundo. O Fresneda também pode jogar por dentro, mas mais longe da linha, embora tenha capacidade para jogar em várias posições... como já disse, são diferentes".
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