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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bastou o Sporting empatar um jogo que naturamente devia ter ganho (é futebol, acontece com todas as equipas) para voltarem à luz do dia os brunistas (quase desaparecidos) e outros ressabiados com esta Direcção, para atacarem o treinador e os jogadores. Não vale a pena perder tempo com essa gente, que espera ansiosamente que haja maus resultados, para criarem intabilidade com a esperança que volte um passado de má memória.
Numa outra vertente, também a comunicação social, de uma forma geral, focou os seus títulos no falso facto de que o Sporting perdeu o segundo lutar. Não o perdeu porque só se perde o que se tem e o Sporting nunca o teve. Não o teve e vir a tê-lo a dois jogos do fim, com seis pontos de atraso, para um adversário que luta pelo título, nunca passou de uma utopia.
Utopia inventado pela imprensa local, aludindo que a estrutura do futebol leonino ainda acreditava. Não sei até que ponto isso é real, mas estou convencido que na estrutura existe gente com os pés bem assentes na terra. Vejamos... no mundo do jogo da bola redonda têm acontecido coisas que parecem deveras improváveis, mas que não passam de excepções, em cujo contexto existe alguma possibilidade.
Como se pode acreditar que o FC Porto fosse perder três pontos com o Nacional uma das piores equipas da Liga?... E se é verdade que podíamos ter esperança de ganhar no Dragão no jogo de tripla, o certo é que não dependíamos apenas de nós. E quem anda atento ao mundo do futebol, percebe que aquele empate com o Rio Ave, nos últimos cinco minutos, aconteceu porque o FC Porto foi para o balneário antes do apito final. Uma coisa dessas não voltaria a acontecer.
O segundo lugar estava perdido há muito tempo. E como não gosto de viver da construção de castelos no ar, conquistar o terceiro lugar depois das condições de partida, tem que ser valorizado. Conseguiu-se graças à vontade de um colectivo unido, com somente meia dúzia de jogadores de classe superior, e também com a quebra do nosso adversário directo pela conquista desse lugar.
Portanto toda essa conversa que perdemos o segundo lugar não passa de uma lenga lenga de jornais e comentadores, alguns adeptos por ingenuidade e outros por oportunismo.
O que devemos salientar é ter-se conseguido chegar ao terceiro lugar, quando havia quem não acreditasse, e até quem rezasse, para que não acontecesse. Deve-se muito ao trabalho de um colectivo, onde militam meia dúzia de futebolistas, se tanto, de classe superior, e em certa medida à quebra da equipa adversária que lutava pelo mesmo lugar.
O que devemos elogiar é a conquista de um troféu e a possibilidade de conquistar outro, apesar da valia do adversário que ainda nada conquistou. Com confiança, concentração e humildade vamos lutar com total fervor até ao fim para vencer o que pode ser vencido. Realismo sim. Utopias não.
P.S.: Mais uma grande vitória europeia no hóquei em patins. Com profissionalismo e sem arrogância. Parabéns. É esse o caminho.
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