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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Confesso que não estou muito interessado em rever as circunstâncias que levaram Luís Filipe Vieira a apresentar a renúncia aos cargos de presidente do clube e da SAD do Benfica, salvo, porventura, no que pode afectar o futebol português, em geral, ou, de algum modo, o Sporting CP, em particular.
Duas questões me parecem muito pertinentes nesta altura:
- Sem sequer referir a vida privada de Vieira, e admitindo que muito do que consta das suas acções abusivas/ilegítimas relativamente ao Benfica são verídicas, será possível que os restantes elementos da Direcção "encarnada" e da SAD - inclusive de Rui Costa que anda há anos como moço de recados de Vieira - não tivessem conhecimento destas acções cujo objectivo único era assegurar a qualquer custo o dinheiro e o poder desmedido?
- Tendo presente o ADN do Sport Lisboa e Benfica - o maior, o glorioso, a catedral, etc. -, será que a sua postura vai mudar com novos elementos na sua liderança, nomeadamente no que diz respeito ao futebol português?
Como ponto de facto, Rui Costa ainda nem sequer é "dono" do trono e já deu o exemplo no caso de João Mário, tendo o próprio jogador admitido que foi a primeira pessoa do Benfica a abordá-lo. Se agiu sob ordens de Vieira, é um caso para esclarecimento.
Toni, antigo jogador e treinador do Benfica, entre outras coisas, teve isto para dizer ontem:
"Com eleições no horizonte próximo, de imperativa necessidade, espero que se feche definitivamente um ciclo e que outro se abra com o triunfo dos valores e dos princípios, da mística e da honradez, da cultura competitiva ganhadora, sinais distintivos do nosso historial centenário, que urge recuperar e até reforçar."
Triunfo dos valores e dos princípios... muito bem (?).
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