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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
À margem de uma conferência em que o tema principal é "match-fixing", promovida pela Universidade Europeia, em Lisboa, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, comentou o momento do futebol português:
"Esta época foi manifestamente de clivagem, de confronto, independentemente de quem é quem no futebol português e de quem faz o quê. As entidades competentes, desportivas e judiciais, devem actuar e levar os casos até às últimas consequências. Agora não podemos é trazer as questões pessoais para dentro do desporto.
Aquilo que eu critico é os agentes terem chegado a uma fronteira inaceitável do ponto de vista pessoal. Vale tudo para além do desporto. Vai-se às questões de natureza pessoal. Isso está a criar uma crispação e uma clivagem no futebol português que não é desejável. Há poucos agentes pacificadores.
"Mesmo do ponto de vista dos programas desportivos, não temos capacidade para mobilizar e unir, independentemente da regulação, de os culpados serem punidos. Não podemos estar só a olhar para o copo menos cheio. Temos de olhar para aquilo que o futebol é capaz, de renovar regras, princípios e valores. São dois processos que têm de ser feitos em paralelo e eu acho que isso não tem sido feito no futebol português.
Em determinadas situações é por de mais óbvio que este ambiente de crispação chega aos jogadores. Ninguém é indiferente à sua própria actividade. Nem que seja do ponto de vista psicológico, da insegurança. Admito que os jogadores sintam isso".
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