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Nem sei bem como comentar este jogo, mas fico a perguntar a mim próprio o que é que a França fez para merecer que as coisas lhe corressem tão bem nesta final do Mundial 2018.

 

Numa primeira parte em que fez UM único remate e teve cerca de 39% posse de bola, vai para o balneário ao intervalo a vencer por 2-1, graças a um autogolo e uma grande penalidade convertida.

 

Na segunda parte, a jogar quase exclusivamente à defesa, muito do tempo até com o proverbial "autocarro estacionado", faz dois golos com dois remates à distância. Neste dia, contudo, valeram o máximo possível.

 

Para mim, a Croácia foi a selecção que melhor futebol praticou no todo da competição. Merecia mais e melhor nesta final, mas o futebol é mesmo assim.

 

P.S.: Há um fora de jogo no autogolo, pela posição irregular de Pogba, que muito embora não tenha tocado na bola, participou no lance. O VAR não interviu, contrário ao que fez na grande penalidade contra a Croácia.

 

publicado às 17:51

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7 comentários

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De José Sousa a 15.07.2018 às 19:04

Desta vez a França teve a "sorte" do seu lado. Essa mesma "sorte" que lhe virou as costas na final do Europeu no seu próprio país.
Não acredito na sorte ou azar, que servem tão somente para justificar o sucesso ou insucesso individual ou colectivo.
Se a França era a equipa que mais merecia? Não!
Se a França merecia ter ganho o último Europeu? Sim!
Mas como na história ficam somente os campeões sem anotações de merecimento ou não, parabéns à França!!!
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De Rui Gomes a 15.07.2018 às 19:37

Não acredita, mas especialmente no desporto são factores.

Tudo isto é prova absoluta que não é jogar futebol de qualidade que se vencem estas grandes competições.

A FIFA devia fazer algo para alterar o estado de coisas, em que o JOGO cada vez mais carece de qualidade. Confesso, no entanto, que não tenho sugestões de momento.
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De José Sousa a 15.07.2018 às 20:19

O jogador que falha um golo certo, um auto-golo, a falha na marcação, o penalti falhado, etc...não são questões de sorte e azar.
Aumentar a qualidade do jogo?
A essência do jogo são os golos, portanto devemos previligar o aspecto ofensivo em detrimento da táctica que na maioria das vezes se resume ao "autocarro".
Acabar com o fora-de-jogo que para mim é uma aberração.
Implementar algumas das regras do futsal que deu passos de gigante que o tornaram apaixonante.
Exclusões temporárias quando existem faltas grosseiras, aumentar o número de substituições para o jogo ser corrido e veloz, reduzir o tempo de jogo para 60 minutos jogados efectivamente, guarda-redes avançado, livres directos e penaltis quando é atingido um determinado número de faltas.
Há muita coisa que pode e deve ser feita. Falta coragem.
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De Anónimo a 15.07.2018 às 22:09

O futsal e o futebol de campo têm características diferentes que não se podem transpor. Admito, no entanto, que o futebol precisa de alterações que o tornem mais fluído e com melhor aproveitamento do tempo real.
Aceitando que a essência do jogo são os golos, estes podem existir praticando um futebol atractivo. Podia dar muitos exemplos, mas dou um dos mais recentes. A Espanha foi campeã do mundo com um tipo de futebol que agradava ver.
Agora estamos noutra fase. A França, e não só, adotou o modelo italiano do futebol defensivo e feio. Não tem que ser assim.
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De Naçao Valente a 15.07.2018 às 23:34

Obrigado Rui pela tolerância, mas o sistema de idenficação recente dá azo a estas situações, e passou-me despercebido.
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De Rui Gomes a 16.07.2018 às 00:55

A identificação dos redactores é suposta ser automática. Ultimamente, têm surgido algumas questões técnicas no blogue que o SAPO ainda não rectificou.

De qualquer modo, tudo bem.
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De Pedro a 16.07.2018 às 09:49

Bom dia Rui,
a que questões se refere? Tem tido dificuldades no blog?

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