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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Tem sido pedido por vários dirigentes e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu aceder ao pedido. Os jogos do campeonato nacional vão contar com vídeo-árbitro (VAR) já na próxima época. Os custos desta medida serão suportados pela FPF, que irá gastar cerca de dois mil euros por jogo.
Este será, no entanto, um período de testes. Ao contrário do que aconteceu no Espanha-França, jogo particular em que foram utilizadas as novas tecnologias, a equipa de vídeo-árbitros não estará numa carrinha no exterior do estádio mas sim, num centro criado para o efeito na Cidade de Futebol. Nesta fase de testes, só poderá ser dada uma indicação para dentro de campo quando os técnicos têm a certeza absoluta que a decisão do árbitro principal seja errada.
Serão 306 os jogos que vão contar com as novas tecnologias, que permitem ajudar, com o uso de imagens televisivas, a equipa de arbitragem a decidir bem em situações de dúvida durante o jogo.
Como já referi em outros textos, sou totalmente contra a implementação do vídeo-árbitro. Não vale a pena reiterar as minhas razões para o efeito, salvo sublinhar que acredito que vai ter um impacte negativo na fluidez do jogo muito além do que é agora antecipado por todos aqueles que consideram a medida como a solução ideal para todos os males de arbitragem no futebol. Além do mais, especialmente em Portugal, tendo em conta a mentalidade tanto de dirigentes como de adeptos, decisões controversas e a respectiva polémica mediática não irão desaparecer, pelo contrário. Como foi referido num outro texto, no futebol português "um empate ou uma derrota é sempre culpa do árbitro e de uma conspiração”. A partir da próxima época, é só uma questão de adicionar o vídeo-árbitro a esta equação.
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