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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito se tem escrito sobre a Assembleia "selvagem" do dia 17 e já pouco há a dizer. Aconteceu o que era expectável e que aqui sempre defendi. Bruno Miguel de Carvalho, conseguiu criar a imagem de "Messias" que tem os seus fiéis seguidores. Pelos resultados das últimas eleições serão aproximadamente quinze mil. Até ouvi num programa de rádio um adepto, já ancião, dizer que o apoia incondicionalmente. A palavra em si provoca-me urticária. Incondicional? Isso explica que os agora denominados sportingalhos fazem tudo o que o presidente mandar. E como alguém já escreveu, se os mandar atirarem-se de uma ravina lá estarão.
O Sporting fundado há mais de cem anos por José Alvalade, acabou. A única coisa que mantém é o nome e os símbolos. Este Sporting tomado por um homem quase "divino", com o apoio dos milhares que o idolatram, é outro clube. Nem sei bem se é um clube se uma "igreja" tipo IURD, onde não se podem pôr em causa os dogmas, nem o cardeal. É uma espécie de religião de fanáticos sem capacidade de questionar o chefe. O que o chefe diz é lei. A última directiva mostra isso: afastem-se desse demónio que é a comunicação social, ouçam apenas a minha voz, a única que vos salva. Inacreditável!
Em mais uma longa homilia, com os habituais insultos a críticos, aconteceu uma novidade, que quase passou despercebida. A referência a um funcionário do clube, que saiu há mais de dois anos, sem qualquer razão lógica e completamente desnecessária. Marco Silva não representa qualquer tipo de ameaça para o Sporting e para o seu presidente. Mostra o indubitável carácter mesquinho e vingativo de um homem cada vez mais perdido num labirinto de contradições e mentiras. No seu discurso, neste e noutros casos perpassam meias verdades: Diz que Marco Silva foi despedido em Inglaterra, mas omitiu que ganhou o campeonato grego, e que foi o treinador, que com uma equipa de tostões, ganhou o troféu mais importante do seu mandato até ao momento. Para quem tanto fala de ingratidão estamos conversados.
Os grandes homens sabem ser magnânimos nas derrotas e principalmente nas vitórias. Os pequenos homens usam as vitórias para alimentar mais guerras. Não respeitam nada nem ninguém. Quem hoje os bajula, se deixar de o fazer, tem o seu ódio garantido. Cuidado devotos. Quem não sabe respeitar, mesmo com toda a nossa benevolência, também não merece respeito.
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