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Rui Gomes, em 10.08.17

 

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Um artigo interessante intitulado "A verdadeira inauguração", da autoria de Trinco, no blogue Dia do Clube, que passamos a recomendar aos leitores:

 

49 dias após a pomposa "inauguração" do pavilhão, em que o mais relevante, além do incómodo discurso da Maggy Rocha, foi a pouca relevância dada aos atletas e adeptos, em contraponto ao "one-man-show", autêntico buraco negro das atenções na sua tradicional maneira egoísta do "eu acima e antes do nós", está-se ainda por saber quando se dará a verdadeira inauguração do espaço.

 

Sim, porque a inauguração de um espaço desportivo não se faz com o corte de uma fita ou com uma festarola catita para entreter distraídos, adormecidos e hipnotizados, amplamente matraqueada e propagandeada pelos amigos da Comunicação Social. Mesmo aqueles que se quer fazer crer sejam uns malandros. A inauguração de um espaço desportivo faz-se com um evento desportivo. Ainda há poucos dias, fez 14 anos, foi assim com o Estádio José Alvalade.

 

Acontece que a menos de um mês das competições de seniores começarem ainda nem um treino foi feito no novo pavilhão. Muitas visitas, muitas festas, muita areia, mas desporto que é bom, nada!

 

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O que nos poderá fazer questionar não só a extemporaneidade daquela inauguração (que mais não foi que um momento na agenda estratégica do interessado) mas o porquê de passado este tempo tudo permaneça na mesma.

 

Seguramente não será falta de dinheiro para pagar €700k ou €800k que faltem pagar ao empreiteiro e que estejam a protelar a entrega da obra por parte deste.

 

Num Clube que aumenta o seu orçamento para as modalidades 120 por cento em dois anos, que contrata uma equipa nova de voleibol contrariando aquilo que foi justificado para acabar com o basquetebol, que contrata com salários "leoninos", ao que se sabe, futsalistas, andebolistas e mesa-tenistas, e até paga cláusulas de rescisão "à Neymar" (à escala, entenda-se) a hoquistas, seguramente esse não será o problema.

 

Ou será?

 

P.S. Ou será que se está a tentar carregar na boa vontade e tamanho do bolso dos Sportinguistas no cálculo da tabela de preços das Gameboxes Modalidades, numa tentativa encapotada de "missão paga o que falta"?

 

publicado às 06:22

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20 comentários

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De Sérgio Palhas a 10.08.2017 às 08:23

As novelas aqui feitas sobre o pavilhão deixa para quem tenha conhecimento de causa, embora sempre tenha sido publica a afirmação de BdC que o pavilhão estava pago.

Agora sobre as modalidades todo o veneno e a maledicência do blog desse senhor Lizardo que por acaso a empresa onde trabalha tem ligações a WL Partners (um dos principais clientes), ora a WL PArtners é a empresa do Luís Bernardo atual director de comunicação do SLB.

Dito isto vamos la desmontar a teoria do despesismo das modalidades.

1º O aumento provém essencialmente da passagem de 100% das receitas de quotização dos sócios do SCP.

2º Apesar desse aumento o Sporting Clube continua a ter resultados extremamente positivos não sendo deficitário.

3º O investimento teria de ser feito para um clube que se quer ganhador, enquanto foram os nossos adversários a ganhar e a ter grandes orçamentos nas modalidades estava tudo bem, agora que o SCP começa novamente a ganhar (a excepção será o futsal) devido também ao investimento feito estando ao nivel dos rivais.

4º por último o absurdo:
"paga cláusulas de rescisão "à Neymar" (à escala, entenda-se) a hoquistas"

http://www.record.pt/modalidades/hoquei-em-patins/detalhe/sporting-pagou-clausula-e-contratou-matias-platero.html

*Segundo o portal espanhol 'Esports del Camp', o Sporting terá assegurado o internacional argentino depois de ter pago ao emblema catalão a cláusula de rescisão, fixada em 41 mil euros.

Estamos a falar de 41.00€ certo ... simplesmente ridículo!
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De Diogo a 10.08.2017 às 08:52

Bom dia,

O Sérgio desmontou e bem as principais linhas do post. Apenas acrescento que a história do suposto despesismo das modalidades é conversa de benfiquista. Porque um sportinguista informado das contas do Clube e da realidade do Clube, percebe facilmente o que suporta o aumento do orçamento do Clube.

SL
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De João Carvalho a 10.08.2017 às 22:55

No discurso da última AG, quando falou mais de uma hora, eu tive a paciência de ouvir todo o discurso de Bruno Carvalho.

Ele afirmou o seguinte, entre outras coisas:

Que tinha orçamentado em 2016/17, 8M para as modalidades, que era o que esperava receber das quotizações, valor que ficou muito aquém do esperado.

Para 2017/18 aumentou o orçamento para as modalidades para 9M, esperando que esse valor venha das quotizações dos sócios. Justificando desse modo o aumento do orçamento para as modalidades 1M.

Queixou-se que a razão pela qual o orçamento das quotizações não foi atingido teve a ver com o facto do aumento do número de sócios ser devido ao facto da maioria dos novos sócios serem crianças que os pais fizeram sócios. Ora as quotizações dos jovens tem um valor muito abaixo dos adultos. Acham que essa realidade irá mudar para este ano?

Por isso, o que diz o blogue Dia do Clube tem alguma razão de ser em relação ao despesismo que se observa no orçamento do clube para este ano.

Ao não conseguir atingir os 8M de quotização para as modalidades, ignora esse facto e decide aumentar o valor em 12,5%. Cheira-me mais a desejos do que a exemplo de gestão rigorosa.
Mas isso sou eu a dar minha opinião. Até pode ser que dentro de um ano a realidade mostre que eu estou enganado.

Quanto aos "resultados extremamente positivos não sendo deficitário", não é correcto se quisermos ser rigorosos. Os resultados líquidos são positivos em virtude da vendas de 2 jogadores, mas tem um défice mensal muito elevado de 3M negativos em resultados correntes. Isso cria um buraco de 36M num ano.

Se o que BC afirmou na AG for verdade, que aumentou os custos correntes orçamentados para 2017/18, iremos observar dificuldades financeiras durante o ano superiores às que sentiu no ano que passou, quando teve de antecipar receitas de 27M de vários contratos.

Não, as contas não estão bem, e percebe-se que hajam sócios e adeptos preocupados.


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De ALM a 10.08.2017 às 09:47

Havia de provar o que diz, senhor Sérgio!
Já agora e na mesma linha de pensamento estupidamente fofoqueiro:
- Quanto lhe paga a Young ou mesmo o gangue do seu endeusado aldrabão?
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De Sérgio Palhas a 10.08.2017 às 10:10

O que disse já foi provado noutro blog é procurar meu caro.

Sobre o seu comichão arranje quem lhe coce.
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De Trinco a 10.08.2017 às 10:31

Uma excepção:
Sr. Palhas
Sobre o Lizardo, quando não se sabe o que se diz e se é apenas eco, acontecem dessas coisas.
Sobre o post, verifico que se continua a preferir olhar para o que se quer que esteja escrito e não para o que está. Como elemento emissor da mensagem, assumo as minhas fraquezas e responsabilidades ao não conseguir faze-la passar da melhor e mais fácil maneira. Ainda que sinceramente não veja como possa simplificar mais.
Em relação à "desmontagem" (de algo que nem era o objecto do post e cujo verifico ter sido posto à borda do prato):
1º A quotização está 100% no Clube desde 2012/2013. Já nesta situação, a brutal redução de orçamentos foi defendida na AG de 30 de Junho de 2013, com base numa antecipação à redução inevitável que teria que acontecer nos adversários. De lá (esse orçamento) para cá (o último aprovado) os honorários aumentaram de €2,182M para €8,389M. 284,5%.
2º Os resultados são apenas consideravelmente melhores se não se entrar em linha de conta com a reestruturação (e os efeitos que também teve no Clube). Reestruturação que nos seus grandes princípios e acordos, já vem de antes de 2013. O que existe sim, é um aumento muito significativo da quotização. Esse sim, o grande trabalho deste CD.
3º Seguramente não me conhece, nem o que sempre considerei dos orçamentos dos adversários. O investimento na componente desportiva nunca foi por mim criticado. É-o seguramente a sua aplicação. A aposta no resultado imediato sem pensar no médio prazo e na sua sustentabilidade (que não é o mesmo que a auto-sustentabilidade). Até porque se se for fazer a correspondência directa entre o que se gasta e ganha (desportivamente), agora e antes facilmente se verifica que a uma (gasto) não corresponde um aumento idêntico ou semelhante de outra (ganho desportivo).
4º O segredo aí se calhar é ler tudo e não apenas o que se quer. A chave para essa indignação está no "(à escala, entenda-se)", presente no texto. E sim, é um absurdo. Como é o que se está a pagar a andebolistas, futsalistas e mesatenistas. Como é incoerente a aposta (que aplaudo entenda-se) que se faz no Volei em total sentido contrario ao que se fez com o Basquetebol.
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De Sérgio Palhas a 10.08.2017 às 10:51

Caro Trinco,

Tento escrever sobre o que sei (ou julgo saber).

Sobre a questão que fala da falta de pagamento relativa ao pavilhão não comento para além do que já foi tornado publico.

Sobre o resto estou a vontade para falar.

1º "honorários aumentaram de €2,182M para €8,389M. 284,5%."
Penso que o número de modalidades aumentaram progressivamente e em grande número ao longo destes anos, como deve saber em algumas delas não estamos a falar de custos apenas com os atletas e equipas técnicas, mas sim de equipamentos, toda uma máquina logística de apoio a essas novas modalidades e respetivos escalões de formação ora como deve saber tudo isso tem custos.

2º não concordando muito com esta frase "Reestruturação que nos seus grandes princípios e acordos, já vem de antes de 2013" mas adiante é verdade que foi o atual CD que aprovou em AG a passagem de 100% da quotização para o clube.

3º quando assim escreve é me difícil contrapor não tenho como discordar.

4º se queremos ser os melhores está a espera de que !?? contratar medianos, apostando em jovens saídos da formação exigindo vitórias !?? ... isto é assim queremos ganhar !? Se sim temos de ter equipas competitivas recheadas dos melhores atletas ... tanto mais quando existe o sonho de voltar a ter uma dimensão europeia do clube nas modalidades ... isso tem o seu custo obviamente e aqui a questão que ponho acima de tudo é tem o clube disponibilidade financeira para suportar tais encargos !???? Sim tem ainda para mais que esta aposta nas modalidades representa pouco + de 10% da aposta no futebol.
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De Trinco a 10.08.2017 às 11:18

1º Esse custo é apenas e só de honorários. Vulgo os salários de treinadores e atletas (seniores porque da formação, alguns, inclusive pagam para jogar). Não creio que Hoquei e Voleibol (que foram as modalidades relevantes para esta avaliação que reentraram para o Clube) sustentem um aumento desse calibre.
2º O texto desta reestruturação é quase paragráficamente decalcado do anterior. A quotização passou 100% para o Clube no Orçamento de 13/14 (por lapso referi anteriormente 12/13), no que foi obviamente uma medida justa e para a qual já se vinham dando passos quando em 2011 se inverteu a proporção 25/75 entre Clube e SAD. Esta alteração estaria também nos acordos da reestruturação )essencialmente para capacitar o Clube a pagar o empréstimo que foi obrigado a contrair para limpar dividas bancárias do próprio e da SAD antes da reestruturação).
3º...
4º Continuo a dizer. A 284,5% de aumento no orçamento de honorários não corresponderam identico ou sequer remotamente aproximado aumento das conquistas. Não me choca o valor e o investimento (embora me "irrite" a incoerência do que foi defendido em 13/14 para o que acontece agora). Choca-me a aplicação do valor, em "fast-results" (que até pouco se verificam) a falta de projecto desportivo e visão de médio prazo.
Mas o post nem era sobre isto.
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De Diogo a 10.08.2017 às 16:00

Os honorários aumentaram 284,5%.
Então e as receitas aumentaram quanto no mesmo período?

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