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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Num dia de chuva ocasionalmente intensa, em Lisboa, o Sporting demonstrou a sua natural superioridade sobre o 14.º classificado Moreirense e assegurou a sua sétima vitória consecutiva no campeonato, permitindo-lhe preservar a liderança na tabela classificativa, mesmo tendo em conta que o jogo entre o Nacional e o FC Porto, na Madeira, não foi concluído devido a nevoeiro.
A pensar decerto no embate em Braga, na próxima quarta-feira, a contar para a Taça de Portugal, Jorge Jesus levou a cabo seis alterações no onze inicial, em relação aos jogadores que alinharam diante o Besiktas na passada quinta-feira. Fora do lote de opções ficaram João Pereira, Paulo Oliveira, Jefferson, William Carvalho e Fredy Montero, substituídos por Ricardo Esgaio, Ewerton, Jonathan Silva, Aquilani, Gelson Martins e Gutiérrez.
A equipa de Moreira de Cónegos não mostrou argumentos para contrariar a intensidade de jogo do Sporting, e o resultado é apenas a expectável consequência desta disposição. Dois jogadores, nomeadamente dois, mostram-se cada vez mais como a "chave" das operações da equipa leonina; Adrien Silva, a partir de uma posição um pouco mais recuada e Bryan Ruiz, que apesar de teoricamente jogar na ala, passou a maior parte do jogo em zonas interiores, factor crucial para o sucesso do Sporting, dado que ele é o mais criativo e eficaz «playmaker" da equipa.
O primeiro golo dos "leões" partiu da marcação de um livre directo, com simulação de remate, e Bryan Ruiz encontrou Gelson Martins completamente desmarcado à entrada da área do Moreirense, que lhe permitiu penetrar e bater o guarda-redes com um remate muito bem colocado ao segundo poste. O segundo, parte de um lance de transição em que Adrien Silva penetra, e executa um passe com perfeição para Aquilani aumentar o marcador.
Ricardo Esgaio, Jonathan Silva e Aquilani não destoaram, minimamente; Gelson Martis a exibir-se ao nível que já lhe reconhecemos e até tomei nota de uma excelente jogada sua, aos 53', quando fez um "sprint" para vir atrás ajudar a defesa e anular um lance de algum perigo. Esperava-se mais inspiração por parte de Gutiérrez, depois do seu belo golo ao Besiktas, mas viu-se mais do inconsequente mesmo que tem mostrado em muitos outros jogos.
Mais uma situação algo caricata pela marcação da grande penalidade, aos 57'. Slimani pediu autorização ao banco para a executar, mas Gutiérrez - novamente ele - agarrou na bola prontamente para executar o lance. Foi necessário Jorge Jesus exercer a sua autoridade veemente, para ser o avançado argelino a assumir a marcação. Felizmente, depois da defesa do guarda-redes, Slimani facturou na recarga. Não se compreende que estas coisas não sejam claramente definidas pré-jogo, ou serão, e há quem desobedeça.
Ainda surgiram algumas ínesperadas e desnecessárias complicações na derradeira fase do jogo, com falta de Naldo punida com grande penalidade, que levou ao golo do Moreirense e momentos mais tarde Rui Patrício foi chamado a fazer uma grande defesa para evitar o pior.
A equipa do Sporting em bom plano e temos agora a preparação para o difícil embate em Braga.
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