Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Frederico Varandas viu o Relatório e Contas da época passada aprovado com 52,95% dos votos a favor mas mais votantes contra (55,92%). Isto numa Assembleia Geral quente em que o presidente do Sporting voltou a ser contestado por uma franja de adeptos defensores do ex-presidente destituído e elementos das claques.
Resultados da AG: No que respeita a votos, foram 52,95% a favor e 47,05% contra, num total de 7431 votos. Quando a votantes (1352), 55,92% (756) votaram contra, ao passo que 44,08% (596) votaram a favor. Apesar de mais associados terem votado contra, o facto de alguns sócios terem mais votos acabou por ditar o resultado final.
Em nota separada mas relacionada com a Assembleia Geral, José Sousa Cintra, que não conseguiu falar devido às vaias, teve isto para dizer após sair da reunião magna:
"Varandas não está a conduzir bem os destinos do Sporting e queria dizer isso frente a frente. Só disparates. Não entendo como não houve uma palavra de agradecimento ao trabalho fantástico da Comissão de Gestão, uma coisa absurda. Estiveram lá por amor ao clube, sem ganhar nada.
Depois o chorrilho de disparates, disse-lhe que lamento bastante, ele disse coisas que não são verdade. Sobre Bas Dost, aumentei apenas o empresário. Sobre Bruno Fernandes, tive de aumentar o empresário que o Sporting devia-lhe dinheiro. Fiz o que era possível fazer. E o que ele tem feito? Não respeita minimamente os sócios, não tem jeito para ser presidente do Sporting, para isto. Parece que é dono da quinta, só ele basta".
Aumentou os empresários?... Há aqui qualquer coisa que me ultrapassa. Mais um episódio típico do antigo presidente, em que privilegia o ego e a vaidade em detrimento do bom senso.
No que diz respeito à votação, ou melhor, aos 756 sócios que votaram contra o Relatório e Contas, só fica por esclarecer a inexactidão da informação apresentada que os afrontou, ou se votaram apenas para fazer oposição.
Quanto à inadmissível conduta dos arruaceiros que marcaram presença na reunião, que dá para imaginar que serão a maioria dos acima referidos 756, composta por apoiantes do lunático ex-presidente e elementos das claques, uma qualquer medida terá de ser tomada. O Sporting não pode continuar a ser subjugado a este indecoroso clima de ordinarice e desestabilização.
Considerações de Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral:
"Não compete à Mesa fazer análise política dos votos. Compete à Mesa fazer aquilo que os Estatutos mandam. Uma vez mais, todas as pessoas que se inscreveram usaram a palavra e o Conselho Directivo respondeu através de vários dos seus membros. Agora compete ao Conselho Directivo analisar estes resultados. Da minha parte, tivemos aqui 1352 sócios, mas temos um universo muito mais vasto.
Temos de encontrar uma maneira - que, na minha opinião, passa por uma reformatação dos Estatutos - para que muitos mais sócios participem na vida do clube. Os resultados são o que são, os sócios votaram como quiseram e relatório foi aprovado. As ilações políticas deverão ser tiradas pelo Conselho Directivo.
A divisão no clube está patente. Por vezes é mais exacerbada, outras menos, o que desejo é que o sucesso do Clube seja o reboque que vai levar à união. Como sportinguista interessa-me muito que sejamos capazes de fazer esse trajecto. Não podemos olhar para uma ou outra coisa que correu mal e hipotecar um projecto que terminará em 2022. Por isso, digo que, como factor crítico do sucesso, deve estar a nossa união e o nosso apoio".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.