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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Poucos portugueses, no país e fora fronteiras, não terão visto as imagens televisivas dos incidentes que ocorreram no domingo passado no Dragão, pela saída, ou tentativa de saída, dos jogadores do estádio após a derrota às mãos do Estoril. Nomeadamente aquelas que mostram um segurança do clube do Norte a desrespeitar a autoridade policial e inclusive dar um empurrão a um agente da PSP. A primeira ideia que me surgiu ao assistir à cena, foi que em muitas partes do mundo aquele segurança só sairia do local algemado e... talvez até não ficasse por aí. Em qualquer país civilizado o acto é considerado uma agressão com pena potencialmente severa. Neste caso concreto, aconteceu em Portugal e envolveu o FC Porto, clube que há longo age como que imune às leis e frequentemente como autoridade própria.
A Polícia de Segurança Pública informou que vai participar os incidentes às "autoridades competentes", com fundamento nos relatórios que os agentes que estiveram no local irão fazer. Na base das queixas da PSP estão os empurrão/empurrões de um elemento da segurança a um elemento da força policial, assim como a desobediência do clube a uma ordem da PSP, quando esta força policial disse para os jogadores sairem por um lado alternativo.
Sempre rebelde a tudo quanto é autoridade, Pinto da Costa argumenta que "não aceitámos que a Polícia nos quisesse obrigar a ir em sentido contrário do trânsito, em contramão, para não passarmos junto dos adeptos."
É por de mais óbvio que a preocupação primordial do presidente do FC Porto centrou-se exclusivamente na condução de veículos "em sentido contrário e em contramão". Ainda vai ser condecorado por este seu acto de consciência para com as regras de condução !
De qualquer modo, sabendo o que "a casa gasta", vou esperar sentado à espera de qualquer condenação aos dirigentes e funcionários do FC Porto que participaram neste incidente.
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