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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Gostei de ler este parágrafo de um artigo de opinião da autoria de Bruno Prata e concordo com muito da sua breve análise ao momento do Sporting:
«É verdade que ao Sporting lhe custava - até ao jogo em Barcelos - fazer coisas que antes lhe saíam de forma natural, sobretudo os golos. Mas já Arrigo Sacchi se queixava de que se julgam mais os resultados do que a capacidade de trabalho e de que falta gente capaz de compreender que "uma cabana pode ser construída num dia, mas nunca um arranha-céus". Ora, é preciso perceber que Marco Silva está a tentar conceber uma equipa que não se resuma a investir num jogo seguro, no erro alheio e nos ataques rápidos. E este processo de crescimento e transformação nunca é instantâneo. Aos que erradamente defendem que este Sporting tem mais armas do que o de Jardim, importa começar por explicar que formatar uma equipa para funcionar em organização é mais exigente do que para o fazer apenas em transições. Principalmente quando se perdeu a referência defensiva (Rojo) bem com a única alternativa credível (Dier) e se teve de confiar nos pés de chumbo de Maurício e na imaturidade de Sarr. Para as dificuldades na primeira fase de construção contribui ainda o eclipse de um William que precisa fazer reset ao seu software, porque não restam dúvidas de que mantém o hardware dos craques. Enquanto isso não acontecer totalmente, passou pelo menos a haver uma solução que melhora muito a coordenação do jogo ofensivo: João Mário. Com ele, Slimani ganhou um sócio que não tinha e o Sporting passou ter outra capacidade de definição e agressividade, mais presença na área e remate, o que não é despiciendo num plantel em que só Nani vinha funcionando como verdadeiro reforço.»
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